quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DANÇA COSMICA

Não sou uma pessoa do sexo, mas sou da sexualidade. Tenho minha libido alimentada por desejos superficiais  e profundos: olho,boca,nariz,gestos e pensamentos.Odeio o sexo como ele é posto, mas prefiro colocá-lo dentro de um amplitude sexual: olho com olho, boca com boca voz com voz e pensamento com pensamento. Surgimos de uma dança cósmica e não apenas de uma dança de genitálias.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Da Morte...

A morte, que medo temos desta? É tão difícil falar dela, enquanto deveria ser fácil, pois ela é muito previsível! Todo mundo vai morrer um dia. Mas a sensação que tenho é de que vivemos adiando esta conversa conosco e com os outros sobre este tema. Viver a previsibilidade da morte é um dos tremores que nos acompanha até os nossos fins. Somos muito mais adeptos de falar em temas imprevisíveis e ainda chegamos superar estes como: uma tapa na cara (podemos morrer sem levar um), uma topada, morrer sem namorar, sem beijar, sem fazer sexo... E aceitamos isso dentro de certo comodismo. Do que falar da tal “morte”.                                                                                                                                                                                         No entanto aceitar a morte é algo ainda difícil.  Penso eu que com o advento da ciência e o aprimoramento da medicina esse sentimento se intensificou cada vez mais, pois a gente ainda vê a ultima esperança por vir, enquanto o ultimo palito de fósforo ainda não é riscado para ascender à vela que rege a vida, há ainda aí uma possível esperança. Mas por que tudo isso? Por que o medo de algo previsível se não temos medo da nossa imprevisibilidade cotidiana? A morte está em outro plano, num plano desconhecido temos fobia desta face oculta do previsível. Enquanto a morte se encontra previsível dentro de um plano desconhecido, as imprevisibilidades encontram-se cada vez mais no nosso plano social e cada vez mais aceitas, isso soa tão paradoxal e tornando-se cada vez mais conhecidas, mesmo a gente vivendo à espreita diante do acontecimentodetais.Enfim não sei a que considerações chegar diante de algo tão polemico quanto a morte, saber que ela existe e sentir o poder que ela tem, me faz sentir cada vez mas medo desta, medo da perda, medo da nostalgia permanente, de não estar mais protegido e etc...portanto morte e morte e nunca irá mudar, por mais que muitos, mas muitos, termos, conceitos, estudos conscientizadores digam que é algo previsível e que deve ser visto de outra forma, nunca a veremos assim...pelo menos eu não vej

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Amour

 Uma tarde!
Fonte de sentimentos
ocultos.
Sinto saudades de um tempo: de amigos, de falas, de brigas e etc.
Isso é bom: nos diz que pessoas são ou
foram importantes para você.
Uma tarde e uma pessoa!:
fruto de um encontro perfeito.
Ambiente de diversos sentimentos:
Conceitos, contrapontos, projetos de vida, desencantos e desejos, enfim
uma terapia!
Uma noite (ou melhor o inicio dela),
a espera de um onibus nunca foi tão legal!
Experiências, medo, proteção e conforto, TE AMO.
Por que o ônibus só vem quando a conversa tá otima?

EPIFANIAS DA VIDA

       Certa vez eu ouvi o termo “borboleta no estomago” e isto me instigou certa incerteza do que viria a ser, então, isso? Então concebi “borboletas no estômago” como um sentimento supremo: como o gostar de alguém. Isto é um sentir epifania da vida. Uma descoberta constante de que gostamos de alguém e que a cada encontro e reencontro com esta pessoa fazemos descobertas e redescobertas do que é ter esses seres psicodélicos remoendo no nosso estomago.                                                                                                             
         Pergunto-me então, se deixar que esses seres supranaturais penetrem e redimensionem o que devemos ou não sentir perderemos nosso poder de autocontrole? Sim perderemos, é nesse momento que sentimos que nossos órgãos paralisaram, que nossa boca dizem coisas que nem pensávamos em dizer, que nossos dedos apontam para horizontes desconexos.                                                                                                            
             Enfim poderia dizer aqui por longo tempo o que “borboletas no estômago” podem fazer com gente, mas, por aqui findo esse comentário para que, inebriado por esses “seres” eu não comece a escrever coisas que não quero escrever...não quero escrever...