sábado, 23 de abril de 2011

O cisco

Chove, e minha vontade é de permear as vias noturnas desta metrópole buscando as reminiscências da alma dos dias de ontem. Cada gota me mostra em suas particulas minimas os meus desejos profundos de reminenscenciar cada dia de ontem e transfigurá-los em dias de hoje. Mas que sina! Que busca dolorosa, enfadonha e até destrutiva. A de querer tal façanha, que em meus contextos apresenta-se entre paradoxos de cisões e permissões dos sentidos.
E é nestes desejos paradoxais de não querer lembrar e reviver o reminensciável que me desfiguro por ser em meu eu: sentidos, desejos vontades e intensidades em meu bater de asas. Asas que não são as de Ícaro, mas derretem ao pulsar de um  caloroso coração acelerado ao cair no fosso das reminiscência.
E neste fosso de lembranças lanço os meus sentidos, porque eu os sou.  Os sou em desejos, vontades, intesidades  e no  bater de minhas asas.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dança Cósmica II

Toques e retoques...Beijos e Abraços descontidos em rumos às batidas de nossas 'anatomias corporais'.
Verdades e vertentes! Eu não as quero! Quero o sabor descontido:dos beijos, de ouvir corações batendo, do cheiro da pele de alguém,
de 1001 coadjuvantes, de olhares, do fugaz e desritmico respirar, e dos pés frios e suados.
Quero o orvalho da madrugada resfriando o vidro da janela,quero a dança, a dança dos sentidos,
das cartografias dos meus desejos,e dos meus sonhos( que poderiam ser ao menos reais).No entanto o meu desfecho seria dançar nos desritmos desta musica, destas doces e suaves batidas,porém, me vejo num calabouço cheio de culpas e medos indecentes que insistem em me deixar no ritmo de uma dança unilateral que me impede de uma DANÇA DE SENTIDOS!. Entretanto vivo, e vivo, porque além de estar aprendendo a dançar, também estou aprendendo a voar.